Em mais um episódio da minha recém-renascida vida acadêmica, passei por um aprendizado valioso que não poderia deixar de compartilhar. Se você adora ler e devora qualquer tipo de literatura sem amarras ou preconceitos, cuidado! Não afirme isso em público, principalmente se a platéia for formada por pseudo-cults ou criaturas que tenham um currículo lattes maior do que o de Sócrates, Platão ou Aristóteles, sob pena de ser tachado como portador de uma intelectualidade vaga e superficial.
Definitivamente, Paulo Coelho ("O Alquimista"), Dan Brown ("Código da Vinci") e J. K. Rowling ("Harry Potter"), são os autores com quem você jamais pode admitir qualquer tipo de relação, pois, piores que os best sellers, somente os livros de auto-ajuda e os romances estilo Júlia e Sabrina. Isso pode custar a integridade de sua inteligência e olhares acusadores que transparecem a dúvida se você ingressou no mestrado por mérito próprio ou devido a favores de terceiros.
Aqui, só entre nós, confesso que pequei e várias vezes já me deleitei, me diverti e chorei com as páginas de alguns dos livros que constam a lista dos mais vendidos. Não me orgulho disso, mas também não me arrependo, porque qualquer leitura é válida. Mesmo que não possa acrescetar conteúdo profundo e blá, blá, blá, pelo menos permite desenvolver a capacidade crítica e, a partir daí, a possibilidade de amadurecer e refinar o gosto. Na minha opinião (que os teóricos e professores não me leiam!), literatura boa ou ruim é uma questão de ponto de vista.
Depois da fase da Turma da Mônica, da Revista Capricho e dos jornais de domingo, comecei com Paulo Coelho (não contem pra ninguém), e, aí, percebi que as leituras obrigatórias do ensino médio não eram tão ruins assim. Pelo contrário, notei que, perto do mago, Machado de Assis, Eça de Queriroz e até o Guimarães Rosa foram verdadeiros gênios.
Foi assim que me tornei uma ávida leitora de clássicos, tão valorizados pela academia. Isso não me impede de dar uma escapulida de vez em quando à lista dos best sellers. Ainda que tais leituras não mudem a minha vida, é possível encontrar entre elas um ou outro talento promissor que garanta emoções fugazes e horas agradáveis de solta imaginação.
A seguir, uma lista com os livros que mudaram a minha vida, não necessariamente nessa ordem. Alguns são clássicos, outros nem tanto assim.
1 - Cem anos de solidão - Gabriel Garcia Márquez
2 - Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis
3 - Dom Casmurro - Machado de Assis
4 - Primo Basílio - Eça de Queiroz
5 - O crime do Padre Amaro - Eça de Queiroz
6 - Ensaio sobre a cegueira - José Saramago
7 - O Mundo de Sofia - Jostein Gaarder
8 - O homem feito - Fernando Sabino
9 - Budapeste - Chico Buarque
10 - Grande Sertão Veredas - Guimarães Rosa
E você? Quais os livros que valeram a pena?
Definitivamente, Paulo Coelho ("O Alquimista"), Dan Brown ("Código da Vinci") e J. K. Rowling ("Harry Potter"), são os autores com quem você jamais pode admitir qualquer tipo de relação, pois, piores que os best sellers, somente os livros de auto-ajuda e os romances estilo Júlia e Sabrina. Isso pode custar a integridade de sua inteligência e olhares acusadores que transparecem a dúvida se você ingressou no mestrado por mérito próprio ou devido a favores de terceiros.
Aqui, só entre nós, confesso que pequei e várias vezes já me deleitei, me diverti e chorei com as páginas de alguns dos livros que constam a lista dos mais vendidos. Não me orgulho disso, mas também não me arrependo, porque qualquer leitura é válida. Mesmo que não possa acrescetar conteúdo profundo e blá, blá, blá, pelo menos permite desenvolver a capacidade crítica e, a partir daí, a possibilidade de amadurecer e refinar o gosto. Na minha opinião (que os teóricos e professores não me leiam!), literatura boa ou ruim é uma questão de ponto de vista.
Depois da fase da Turma da Mônica, da Revista Capricho e dos jornais de domingo, comecei com Paulo Coelho (não contem pra ninguém), e, aí, percebi que as leituras obrigatórias do ensino médio não eram tão ruins assim. Pelo contrário, notei que, perto do mago, Machado de Assis, Eça de Queriroz e até o Guimarães Rosa foram verdadeiros gênios.
Foi assim que me tornei uma ávida leitora de clássicos, tão valorizados pela academia. Isso não me impede de dar uma escapulida de vez em quando à lista dos best sellers. Ainda que tais leituras não mudem a minha vida, é possível encontrar entre elas um ou outro talento promissor que garanta emoções fugazes e horas agradáveis de solta imaginação.
A seguir, uma lista com os livros que mudaram a minha vida, não necessariamente nessa ordem. Alguns são clássicos, outros nem tanto assim.
1 - Cem anos de solidão - Gabriel Garcia Márquez
2 - Memórias Póstumas de Brás Cubas - Machado de Assis
3 - Dom Casmurro - Machado de Assis
4 - Primo Basílio - Eça de Queiroz
5 - O crime do Padre Amaro - Eça de Queiroz
6 - Ensaio sobre a cegueira - José Saramago
7 - O Mundo de Sofia - Jostein Gaarder
8 - O homem feito - Fernando Sabino
9 - Budapeste - Chico Buarque
10 - Grande Sertão Veredas - Guimarães Rosa
E você? Quais os livros que valeram a pena?